É difícil descrever a sensação de que um livro nos dá duas ideias de tal forma contraditórias a seu próprio respeito que, no final, não sei explicar exatamente o que achei dele. Vou tentar o melhor possível aqui, mas Perdão, Leonard Peacock está sendo algo difícil de resenhar.
Não costumo esconder que me atraem, por motivos que só Deus sabe, histórias cujos protagonistas sejam jovem perturbados ou esquisitões. Talvez seja por isso que gostei tanto de ler O condado de Citrus (John Brandon) e Se alguma vez… (Meg Rosoff), ambos do começo do ano com os quais tive contato lá no trabalho. Então, quando Meu Amor™ se interessou por este romance, e o comprei pra ela como parte de um presente de Dia dos Namorados, logo resolvi que depois eu daria uma olhada também.
A premissa me atraiu: Leonard Peacock está comemorando seu aniversário de dezoito anos com uma atitude singular. Ele entregará presentes a quatro pessoas que significam muito em sua vida e, com um revólver herdado de seu avô no tempo da Segunda Guerra, matará o seu ex-melhor amigo e colocará fim a própria vida. Parece pesado, e é algo que não se vê todos os dias; como esta história poderia se desenrolar era o que me deixava curioso e animado para a leitura. (mais…)