Alguns livros passam rápido. Fazendo um contraste, apesar de ter demorado quase a mesma coisa para ler Battle Royale e No zênite, com o primeiro tendo mais de cem páginas que o segundo, o tempo gasto na leitura foi consideravelmente menor. Enquanto a leitura do romance vietnamita era para ser feita de um jeito calmo, contemplativo e mais espaçado, a ação marcante e presente a todos os momentos no livro japonês fazem com que seja uma leitura leve, a despeito de seu tamanho. “Leve” figuradamente falando — a edição da Globo Livros é, digamos, bem pesadinha. Recomendo ler sentado.
Quê? Battle Royale? Você está me perguntando o que é Battle Royale? Mas nem isso você sabe? Como pode vir assistir a jogos de luta livre profissional sem noção de nada?! […] No Battle Royale, uns dez, vinte, enfim, uma porrada de lutadores sobe ao ringue, todos juntos. E qualquer um pode atacar o outro: um contra um, um contra dez, tanto faz. (p. 15) (mais…)